MARCAS DO MUNDO - HONDA

Acreditando no poder dos sonhos, que traduz o slogan mundial da marca, “The Power of Dreams”, a HONDA fez história. Evoluiu dos legendários motores para motocicletas e depois às atuais invenções, como veículos híbridos e automóveis movidos a célula combustível. Desde sua fundação, a empresa prioriza a segurança e o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações, desenvolvendo produtos eficientes com baixa emissão de poluentes. Um passado dinâmico e um futuro promissor. Assim, a HONDA quebra paradigmas e recordes, além de fortalece seus valores para reafirmar sua missão de ser uma empresa desejada pela sociedade. De olho no futuro, planeja suas metas para se tornar líder absoluta no segmento de mobilidade e continuar a oferecer produtos inovadores que surpreendam os consumidores.
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A história
A história começou no dia 24 de setembro de 1948 quando foi fundada a Honda Motor Co. Ltd. Naquele ano, o Japão se erguia após ser devastado pela Segunda Guerra Mundial. Em meio ao processo de reconstrução, Soichiro Honda soube identificar uma oportunidade de negócio: era crescente a necessidade de um meio de transporte rápido e barato. Somando sua experiência de exímio mecânico a um capital inicial de 1 milhão de ienes e o trabalho de 34 funcionários, ele inaugurou sua fábrica de motores na cidade Hamamatsu. O primeiro invento foi o motor auxiliar para bicicletas (batizado de A-type), que seria a gênese para o primeiro protótipo da HONDA, a motoneta Dream D (98 cc) com motor de dois tempos, fabricada em 1949. O nome Dream foi dado em referência ao sonho de Sochiro em construir uma motocicleta completa. Foi neste mesmo ano que Takeo Fujisawa, seu inseparável companheiro, iniciava um importante papel no desenvolvimento da empresa. Ao cuidar da área comercial e financeira, liberava o fundador para o desenvolvimento mecânico e tecnológico dos produtos.
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Em 1951 a moto vendia cerca de 130 unidades por dia, comprovando o sucesso da empresa em apostar neste tipo de veículo. Nesta época o sucesso da empresa se devia ao espírito empreendedor de superar desafios e buscar o aperfeiçoamento constante para garantir a satisfação de seus clientes. No ano seguinte a empresa lançou a F-Type, uma motocicleta de 50cc, que em menos de um ano alcançava a marca de 6.500 unidades vendidas por mês. Porém, o produto que marcaria para sempre a história da HONDA chegou uma década mais tarde: a Super Cub, a motocicleta mais vendida de todos os tempos. Em 2008, o modelo bateu a marca de 60 milhões de unidades vendidas em 160 países ao redor do mundo. Ampliando seu campo de atuação, em 1953, a HONDA decidiu investir na fabricação de produtos de força tipo H, para usos gerais.
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Em contrapartida, o mercado de motocicletas crescia a um ritmo acelerado com exportação a diversos países. Para atender à demanda crescente de clientes em todo o mundo, a empresa cruzou a fronteira para inaugurar, em 1959, sua primeira unidade no exterior: a American Honda Motor Co., nos Estados Unidos, onde popularizou o uso da motocicleta. De lá, espalhou-se rapidamente para diversos países europeus, iniciando a produção fora do Japão em 1963 na Bélgica. Foi ainda neste ano que a HONDA ingressou no segmento automobilístico com o lançamento do carro esporte S500 (primeiro automóvel esporte do Japão) e do caminhão leve T360. Pouco depois, em 1966, foi a vez do pequeno automóvel N360 estrear no mercado. Seguindo a filosofia de “produzir onde há mercado”, os anos 70 foram decisivos para a expansão rumo às Américas do Sul e Central. Após figurar como um importante pólo de importação de motocicletas em larga escala, o Brasil recebeu, em 1971, a Honda Motor do Brasil Ltd.
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Talvez o fato mais importante na história da HONDA tenha sido o lançamento do Honda CIVIC em 1972, automóvel que se transformou num dos mais vendidos da história da indústria automobilística. Outro fato importante ocorrido nesta década foi a fabricação pioneira do motor de automóveis CVCC (Combustão Controlada por Vortex Composto), que reduzia a emissão de gases poluentes à índices bem baixos. A iniciativa antecipou os rígidos requisitos da lei americana “Clean Air Act” em 1975. Os anos 80 marcaram a expansão da empresa para pólos promissores, como Índia, China e Indonésia, além do lançamento de outro grande sucesso da montadora, o HONDA ACCORD.
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A década de 90 começou muito bem para montadora, o modelo ACCORD se tornou o carro mais vendido no mercado americano. Também eram anunciados os cintos de segurança pré-tensionadores e o airbag para passageiros em seus modelos de carros. Em 2003 a HONDA comemorou duas marcas históricas: o modelo Civic atingiu a marca de 15 milhões de unidades produzidas desde seu lançamento e a montadora rompeu a barreira de 50 milhões de veículos produzidos no mundo.
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Nas últimas duas décadas, intensificaram-se as pesquisas tecnológicas que resultaram no desenvolvimento do quadriciclo, da primeira motocicleta com airbag do mundo, dos automóveis híbridos, do jato executivo Honda Jet, do versátil robô humanóide Asimo e até de um equipamento que ajuda o deslocamento de idosos - o auxiliar experimental de caminhada. Coincidindo com seu aniversário de 60 anos em 2008, a HONDA anunciou ter produzido sua motocicleta de número 200 milhões.
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A linha do tempo
1953
● Lançamento da motocicleta BENLY, que em japonês significa “conveniência”, equipada com um motor 90cc.
1954
● Lançamento da Scooter JUNO com motor 200cc, para concorrer com a italiana Vespa que estava sendo importada para o Japão.
1960
● Estabelecimento independente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento.
1969
● Lançamento da motocicleta CB750 nos Estados Unidos e no Japão. A motocicleta esportiva se tornaria um dos maiores sucessos da montadora.
1972
● Lançamento em julho do HONDA CIVIC. Pouco depois, em setembro, a linha é ampliada com o modelo hatchback de três portas. Atualmente o modelo, vendido em 140 países, está na sua oitava geração, além de inúmeras versões, com várias inovações tecnológicas para cada época – das transmissões manuais aos mais recentes motores flex e híbrido (gasolina e eletricidade), passando por modelos adaptados para deficientes físicos. Em meados de 2008, o modelo se tornou o carro mais vendido nos Estados Unidos. Desde seu lançamento já foram vendidas mais de 17.5 milhões de unidades, sendo 7.9 milhões somente no mercado americano.
1976
● Lançamento do HONDA ACCORD, um sedã de porte médio. O ACCORD se transformou em um dos modelos mais bem sucedidos da história da indústria automobilística. Desde o seu lançamento conquistou a confiabilidade do consumidor mais exigente em dezenas de países ao redor do mundo. E não foi por acaso. Em 34 anos de existência, o modelo se tornou sinônimo de evolução, conforto e sofisticação. Atualmente o modelo está na sua 8º geração.
1977
● Lançamento do HONDA ACTY, uma microvan fabricada exclusivamente para o mercado japonês. O modelo era classificado como caminhões Kei, que possuem pequenas dimensões e um motor em tamanho menor para não ocupar muito espaço. O modelo foi projetado para ser um carro econômico, ágil e acessível á todos.
1978
● Lançamento do HONDA PRELUDE, um cupê de porte médio e motor de quatro cilindros em linha.
1982
● Lançamento do HONDA CITY. De início um hatch bem pequeno, o modelo cresceu e passou por cinco gerações até assumir as formas de hoje.
1986
● Lançamento em março da marca ACURA, utilizada pela HONDA para atuar no segmento de luxo nos mercados dos Estados Unidos, Canadá, México e Hong Kong. Foi considerada a pioneira entre as marcas de luxo japonesas, pois até a sua criação os modelos nipônicos eram vistos no mercado americano como simples e econômicos.
1990
● Lançamento do HONDA NSX, esportivo de dois lugares e motor traseiro-central, produzido de forma quase artesanal pela marca japonesa. Suas inovações começavam pela carroceria toda de alumínio, o mesmo material utilizado nos braços de suspensão e na estrutura dos bancos. O resultado era um alívio de peso da ordem de 200 kg. O projeto da cabine foi inspirado no caça americano F-16, com ênfase na ampla visibilidade. As linhas agressivas, com faróis escamoteáveis, grandes tomadas de ar laterais e lanternas que ocupavam toda a largura da traseira, são as mesmas desde o lançamento e parecem não envelhecer.
● Lançamento do HONDA INSPIRE, um sedã de luxo baseado no Accord.
1993
● Lançamento do HONDA PASSAPORT, primeiro utilitário esportivo da montadora oferecido no mercado americano.
1994
● Lançamento da minivan HONDA ODYSSEY, desenvolvida especialmente para o mercado americano. Desde 1999, o nome Odyssey tem sido utilizado em dois veículos distintos, mas relacionados: o grande Odyssey, um carro de grande porte, vendido no mercado americano, e o pequeno Odyssey vendido no Japão e em outros mercados mundiais.
● Início das vendas do Scooter elétrico.
1996
● Lançamento do HONDA CR-V, um utilitário esportivo compacto.
● Lançamento do HONDA LOGO, automóvel de porte mini.
1997
● Lançamento do HONDA EV PLUS, primeira produção de um veículo elétrico em grandes proporções. Foram produzidos e vendidos aproximadamente 340 unidades. O modelo foi desenvolvido especialmente para satisfazer os consumidores do estado americano da Califórnia. Em 1999 o modelo foi retirado do mercado.
1999
● Lançamento do HONDA INSIGHT, primeiro veiculo híbrido (movido a gasolina e eletricidade) da HONDA produzido em larga escala e vendido nos Estados Unidos.
● Lançamento do HONDA S2000, um roadster criado para comemorar o 50º aniversário da empresa, dando continuidade à tradição dos roadster ligeiros modelo “S”, como o Honda S600 e o Honda S800. Tal como os anteriores, o nome S2000 deriva da cilindrada do motor, que são aproximadamente 2000 cc.
● Lançamento do HONDA HR-V (HIGHT RIDER VEHICLE), um SUV esportivo compacto feito exclusivamente para o mercado japonês e europeu.
2001
● Anúncio da produção do novo Civic Híbrido no Japão.
● Lançamento do HONDA JAZZ (também conhecido como HONDA FIT no Japão, China, América do Norte e América do Sul), um monovolume compacto. No Brasil é o carro mais vendido da HONDA, tendo conquistado por quatro vezes o título de carro que mais satisfaz os compradores (Quatro Rodas).
2003
● Lançamento do HONDA ELEMENT, um crossover SUV compacto exclusivamente desenvolvido para o mercado americano.
● Lançamento da minivan compacta HONDA STREAM.
● Lançamento do HONDA PILOT, segundo utilitário esportivo da montadora.
2006
● Lançamento do HONDA RIDGELINE, uma picape de porte médio-grande desenvolvida especialmente para o mercado americano.
● Lançamento do HONDA ZEST, um Kei Car, é uma categoria japonesa de modelos de porte mini que gozam de vantagens tributárias e securitárias.
2008
● Início da produção de carros movidos a Hidrogênio, sendo a primeira montadora no mundo a realizar este feito.
● Lançamento do HONDA FREED, uma minivan compacta desenvolvida sobre a plataforma do modelo Fit com o objetivo de ser um carro espaçoso e com facilidades de acesso, principalmente para deficientes físicos. O nome Freed é inspirado na palavra freedom (liberdade em inglês). A nova minivan é comercializada em três configurações diferentes no Japão: capacidade para cinco ocupantes e sem a terceira fila de bancos no porta-malas, priorizando o espaço para a bagagem; capacidade para sete ocupantes e dois bancos individuais, iguais ao do motorista; e capacidade para oito pessoas, com os bancos traseiros inteiriços.
2009
● Lançamento da NXR 150 Bros Mix, primeira motocicleta on-off road com tecnologia bicombustível.
2010
● Apresentação do triciclo elétrico 3R-C Concept.
● Início das vendas do híbrido esportivo CR-Z (sigla do inglês Compact Renaissance Zero) no Japão. Uma das apostas do modelo é oferecer uma motorização hibrida e ecologicamente correta sem se descuidar de seu visual, apresentando um design esportivo e atraente.
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DNA esportivo
No dia 1 de setembro de 2007 a Honda Racing Corporation (HRC) celebrou o seu 25º aniversário. A competição sempre esteve bem viva no seio da HONDA. Aliás, a competição é o verdadeiro DNA da marca. Desde o começo o fundador Soichiro Honda insistia constantemente que os engenheiros provassem a capacidade tecnológica da empresa e a sua capacidade de criação de novos modelos, através da competição, testando neste cenário as suas criações. Inicialmente, os esforços da montadora na competição foram desenvolvidos pela própria Honda Motor Company, mas no início dos anos 70 foi criado o RSC (Racing Service Center) como sendo uma divisão independente e dedicada apenas aos programas esportivos. Em 1 de setembro de 1982 foi fundada a Honda Racing Corporation com a missão de desenvolver, construir e vender as motos e peças de competição da marca. Desde então a HRC se tornou a expressão máxima de elevadas performances e excelência tecnológica. Neste mesmo ano, com o lançamento da NS 500 de três cilindros, a HONDA venceu seus dois primeiros GP com o piloto Freddie Spencer, e Cyril Neveu conquistou a primeira vitória no tradicional rali Paris-Dakar. Em 1983, o inigualável e talentoso Freddie Spencer conquistou o primeiro título Mundial de 500 cc para a HONDA, pilotando uma NS 500. Nas décadas seguintes a HCR conquistaria inúmeros títulos em várias categorias, tendo como pilotos nomes famosos como o italiano Valentino Rossi e o espanhol Dani Pedrosa.
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A montadora japonesa também possui uma estreita relação com a Fórmula 1. A história começou em 1964, quando, na época, a montadora iria apenas fornecer motores para a equipe Lotus. Mas como a equipe britânica abandonou a idéia, a HONDA teve que estrear com equipe própria, fato que perdurou até 1968, conquistando duas vitórias em 35 participações. Firmava-se como uma das principais construtoras da F1 na época, tendo inclusive em seus cockpits o campeão mundial John Surtees. Mas o acidente fatal com Jo Schlesser, a bordo de um dos carros da equipe, no GP da França de 1968, mudou os planos dos japoneses. Abalados com o ocorrido, eles decidiram abandonar a categoria ao final daquela temporada. Em 1983, a empresa voltou aos palcos da Fórmula 1 fornecendo motores para as equipes, principalmente a Williams e a McLaren. Em 1992 a HONDA abandonou novamente o esporte (o saldo destas 10 temporadas como fornecedora de motores foi impressionante: 69 vitórias, 5 títulos mundiais de pilotos, 6 de construtores e a reputação de ter sido a montadora que revolucionou a categoria) para voltar em 2000, junto da British American Racing, através de um contrato de fornecimento de motores e desenvolvimento conjunto de tecnologia de chassis.
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Em 2004, a HONDA adquiriu 45% das ações da equipe B.A.R Honda, e em dezembro de 2005, comprou os 55% remanescentes da British American Tobacco. A equipe, rebatizada Honda Racing F1 Team, era a primeira operação 100% HONDA na Fórmula 1 desde 1968. Disputando novamente um campeonato como HONDA, em 2006, os resultados tornaram a aparecer. Jenson Button venceu o GP da Hungria e deu aos japoneses, quase 40 anos depois, uma nova vitória na categoria. No ano seguinte a equipe japonesa reproduziu em sua carenagem o globo terrestre, em uma alusão ao Google Earth, programa que permite aos internautas acessarem fotos via satélite de qualquer parte do mundo. O carro também não exibia logotipos de outros patrocinadores, a não ser um discreto logo da HONDA e outro da fabricante de pneus Bridgestone. A equipe japonesa tinha como um de seus pilotos o brasileiro Rubens Barichello. No dia 5 de dezembro de 2008, como resultado da grave crise econômica global, a HONDA anunciou sua saída da categoria, vendendo-a para Ross Brown.
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Muito além de carros e motos
A HONDA se tornou conhecida mundialmente por suas motocicletas e veículos, mas, outros produtos da marca ganham destaque cada vez mais no mercado:
HONDA JET
O jato executivo é resultado de décadas de pesquisas e caracteriza-se por inovações tecnológicas e estruturais, avançada e levíssima estrutura de fuselagem, motores sobre as asas que reduzem consideravelmente o arrasto em altas velocidades, baixo consumo de combustível, cabine e bagageiros maiores, velocidade de cruzeiro superior à dos concorrentes da mesma classe, além do tamanho reduzido. Os primeiros exemplares começaram a ser entregues em 2010.
PRODUTOS DE FORÇA
A HONDA dispõe de uma diversificada linha de motores de popa, geradores, moto-bombas, motores estacionários, cortadores de grama e roçadeiras. Eles se destacam pela tecnologia que respeita o meio ambiente, utilizando um ultra capacitador desenvolvido pela empresa para armazenar energia. Esse sistema proporciona economia e alto desempenho, sem poluir o meio-ambiente.
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ASIMO
A principal estrela da HONDA é um robô. Apresentado oficialmente no dia 31 de outubro de 2000, o ASIMO (abreviatura para Advanced Step In Mobility) era um robô que podia carregar até 1/2 kg (versão 1,30 m) e 10 kg (versão 1,80 m) e realizar tarefas iguais ou semelhantes a um ser humano, como subir escadas, correr, etc. Em 2005 a empresa japonesa apresentou uma versão melhorada do seu famoso robô humanóide, que tinha como principais novidades a capacidade de agir em ambientes da vida real, interagindo com humanos em locais domésticos e comerciais. É o que a empresa chamou de “nível avançado de capacidades físicas”. Comparado com o modelo anterior, o novo ASIMO conseguia agir de forma sincronizada com as pessoas - por exemplo, andar de mãos dadas com alguém. Ele recebeu também uma nova função que o capacitava a andar empurrando um carrinho com objetos. A glória foi alcançada em maio, quando um modelo do simpático robô branco, com um metro e trinta centímetros de altura e 54 quilos de peso, regeu a Orquestra Sinfônica de Detroit. Atualmente, a última geração do robô humanóide ASIMO possui elevado grau de flexibilidade e, com sua “inteligência”, é capaz de comunicar-se com os seres humanos.
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HÍBRIDOS
A alta tecnologia HONDA aplicada à motores que utilizam eletricidade e gasolina fizeram dos automóveis híbridos uma realidade, um exemplo da busca por soluções inovadoras, que conciliam desempenho e fontes alternativas de energia. A marca japonesa oferece vários modelos com essa característica, entre eles Insight, Civic, Accord, Fit e CRZ. Do primeiro modelo introduzido em 1999 até hoje, a empresa já vendeu mais de 300.000 unidades no mundo.
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Fábricas ecológicas
Tudo começou em 1976, quando a montadora japonesa iniciou um programa de reflorestamento, plantando mais de 250 mil árvores ao redor de suas fábricas no mundo, iniciando assim o conceitoGREEN FACTORY (Fábrica Ecológica). Atualmente todas as unidades fabris da empresa aplicam o programa GREEN FACTORY, que, além de promover a sustentabilidade do planeta, minimiza o impacto nocivo sobre os recursos naturais da região. Introduzir inovações nas fábricas, visando o aperfeiçoamento das operações, não é o único objetivo do programa, que também busca promover uma convivência harmoniosa com a sociedade local. Para isso, participa de convênios com escolas e universidades para a realização de eventos educativos; parcerias para a organização de exposições com temas ligados à natureza e incentivo à formação de estagiários nas áreas de mecânica, química e meio ambiente, preparando futuros colaboradores da empresa. No Brasil o projeto foi implantado na Moto Honda da Amazônia em 1999, com o objetivo de garantir a produção com baixa emissão de poluentes em seus produtos, atividades e serviços, redução do consumo de energia, redução da geração de resíduos bem como o aumento da reciclagem e a implantação de processos industriais que não agridam o meio-ambiente, além da conscientização e da educação ambiental na comunidade.
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O tamanho do gigante
De uma pequena fábrica japonesa de motores a um conglomerado global, a HONDA comemorou 60 anos em 2008 no auge de suas atividades. Hoje são 390 subsidiárias presentes pelos quatro cantos do mundo, 67 unidades de produção em 13 países e 43 unidades de pesquisas e desenvolvimento em 13 nações. Aproximadamente 177 mil colaboradores são responsáveis pela produção de motocicletas, automóveis e produtos de força. Só em 2009, o grupo atendeu mais de 25 milhões de clientes em todo o mundo. A HONDA atingiu esse patamar, estruturada na filosofia vitoriosa do fundador Soichiro Honda. Ele não apenas criou uma companhia, mas disseminou seus princípios, como o respeito ao indivíduo e as “três alegrias” (de comprar, criar e vender). Desde o início, a HONDA investiu na busca de produtos ecologicamente responsáveis, que reduzem o impacto ambiental, como o FCX Clarity - o primeiro automóvel do mundo movido a célula combustível. Porém, a tecnologia ambiental não ficou restrita aos produtos. Exemplo disso é a Honda Soltec Co. Ltd., subsidiária da empresa, que se tornou referência internacional ao produzir células de energia solar para residências.
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O gênio por trás da marca
Em 17 de novembro de 1906, nascia um homem que revolucionaria o conceito de locomoção e seria reconhecido mundialmente: Soichiro Honda. Muito à frente de seu tempo, o fundador da empresa já demonstrava interesse pelas máquinas desde criança. Transformando idéias em realidade, aos 8 anos, construiu sua primeira bicicleta, ainda rudimentar. Aos 13, já tinha saído de suas mãos uma bicicleta de primeira. Aos 16 anos, iniciou sua trajetória profissional em uma oficina em Tóquio. Mas foi sua paixão pelos motores que o levou às corridas automobilísticas em 1930. Em 1946, fundou a Honda Instituto de Desenvolvimento Técnico, que, em dois anos, se transformaria na Honda Motor Company. O grupo começou a produzir motocicletas a partir da aplicação de motores extras em bicicletas - primeiro passo para atingir a liderança na indústria de veículos de duas rodas. Em 1956, ele divulgou o princípio que passaria a nortear a empresa: “em um espírito global, dedicamo-nos a oferecer produtos da mais alta qualidade, a um preço justo, para a satisfação de nossos clientes em todo o mundo”. Em menos de oito anos, a HONDA se transformou na maior vendedora de motocicletas do planeta.
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O mundo dos esportes era outra paixão do fundador. Em 1959, a empresa participou pela primeira vez da corrida Isle of Man TT (Troféu de Turismo), do Reino Unido. Em sete anos, conquistou sua primeira vitória. Mas ele queria ir mais longe. Em 1963, a HONDA entrou na indústria automobilística e logo anunciou sua participação na Fórmula 1. Suas máquinas novamente foram levadas ao limite e, em apenas dois anos, venceu sua primeira corrida. As pistas não eram apenas um laboratório para seus engenhos, mas a oportunidade de divulgar seu país ao mundo. E Soichiro conseguiu. Hoje as motocicletas HONDA são referência nas provas de motocross e moto-velocidade. Os carros da marca também mostram eficiência e confiabilidade em várias competições, tanto de veículos de série como em fórmula Car Racing. O fundador acompanhou o processo de consolidação do seu trabalho: fábricas por todo o mundo, marca consagrada, conquistas esportivas, produtos de qualidade e respeito ao meio-ambiente. Soichiro Honda faleceu aos 84 anos, em 5 de agosto de 1991, no Japão, mas como legado deixou a importância de unir idéias e associar ao espírito de mudança o verdadeiro significado da tecnologia.
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Campanhas que fizeram história
A agência Wieden + Kennedy de Londres já criou diversos filmes fantásticos para a montadora japonesa. Mas, talvez o mais genial deles atenda pelo nome “Grrr”. Simples na concepção, mas genial no resultado. Uma animação perfeita com uma trilha sonora engraçada. A idéia e toda a comunicação por trás dessa campanha são absolutamente irrepreensíveis. O filme foi criado para o lançamento do primeiro motor a diesel da história da HONDA. Por anos e anos, a empresa resistiu a esse tipo de motor. Kenichi Nagahiro, engenheiro-chefe de motores da montadora, sempre declarou odiar o diesel e que só concordaria em construir um motor do tipo se pudesse começar do zero. Assim foi feito. E justamente o ódio dele, que, além de inspirar a HONDA a produzir um motor a diesel melhor, inspirou os criativos da agência londrina a criar o filme excepcional, que tinha como premissa mostrar que o ódio pode ser uma coisa boa. A trilha sonora, cantada por Garrison Keillor, ao som de uma guitarra fala sobre as alegrias e vantagens de se odiar. E assim a canção diz: “odeie algo, mude algo, faça algo melhor”. O filme mostra o lindo mundo do ódio, composto por colinas verdes habitadas por coelhos felpudos, pingüins e flamingos que de repente é invadido por sujos, poluídos e barulhentos motores a diesel voadores. As máquinas infames espalham destruição pelo tranqüilo lugar. Porém, os animais resolvem fazer algo para mudar a situação. Eles utilizam o ódio para o bem, e lutam contra os motores. Tacos de beisebol, ovos, cusparadas solares, cenouras que explodem e todo sortimento de armas nada convencionais são usadas pelos animais, até destruírem a última máquina poluente. No final, entra o novo motor a diesel da HONDA. Os animais celebram e festejam pela máquina silenciosa e limpa, como uma verdadeira recompensa pelo ódio que usaram em favor do bem. Agora sim há muita alegria no bosque e as criaturinhas cantam e dançam. O filme fez tanto sucesso na Inglaterra, que sua música foi lançada nas rádios como um single. Além disso, filme foi utilizado como uma ajuda pedagógica em clínicas de reabilitação de drogas, onde a idéia de usar o ódio como uma força positiva para melhorar vidas é muito pertinente.
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Os logotipos
A HONDA possui vários logotipos que representam diferentes divisões dentro da empresa. O logotipo corporativo, simples e extremamente simples; o logotipo da divisão de produtos marítimos; o logotipo da divisão de produtos de força (Power Equipment); o logotipo da divisão de automóveis e o da divisão de motocicletas, que possui uma asa como símbolo da liberdade que o meio de transporte proporciona ao usuário.
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A evolução visual
Ao longo dos anos, tanto o logotipo da divisão de automóveis, como o das motocicletas, passaram por atualizações.
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Os slogans
The Power of Dreams. (2001, corporativo)
Honda. First man, then machine. (corporativo)
Technology you can enjoy. (corporativo)
The shortest connection between head and belly. (1998, ACCORD)
You meet the nicest people on a Honda. (1962)
New Civic – Restart. (CIVIC)
Better gas mileage. A Civic responsibility. (CIVIC)
Performance first. (motocicletas)
Asas da liberdade. (Brasil, motocicletas)
Além de tudo é lindo. (Brasil, CIVIC)
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Dados corporativos
● Origem: Japão
● Fundação: 24 de setembro de 1948
● Fundador: Soichiro Honda
● Sede mundial: Tóquio, Japão
● Proprietário da marca: Honda Motor Company, Limited
● Capital aberto: Sim
● Chairman: Satoshi Aoki
● CEO: Takanobu Ito
● Faturamento: US$ 120.2 bilhões (2009)
● Lucro: US$ 2.34 bilhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 66.6 bilhões (novembro/2010)
● Valor da marca: US$ 18.506 bilhões (2010)
● Fábricas: 67
● Produção: 3.392 milhões veículos (2009) e 9.639 milhões motocicletas (2009)
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim (2 fábricas)
● Funcionários: 176.800
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis, motocicletas e motores de força
● Ícones: O modelo Honda Civic
● Slogan: The Power of Dreams.
● Website: www.honda.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca HONDA está avaliada em US$ 18.506 bilhões, ocupando a posição de número 20 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no Brasil
Até a segunda metade da década de 60, praticamente não existia mercado para motocicletas no Brasil. Só em 1968 o governo autorizou as importações, mas as alíquotas eram muito elevadas. A aposta no mercado brasileiro concretizou-se no dia 26 de outubro de 1971, quando começou a funcionar a Honda Motor do Brasil Ltda., responsável pela importação e distribuição dos produtos HONDA no país. No início eram somente motocicletas, dois anos mais tarde também os produtos de força como geradores, motores estacionários e motobombas. Desde as primeiras importações, a empresa estruturou sua Divisão de Peças Originais, o que garantia peças para reposição de seus produtos. Em 1974, comprou um terreno de 1 milhão e 700 mil metros quadrados em Sumaré, no interior do estado de São Paulo, para instalar a fábrica de motocicletas. Um ano depois, o governo vetou a importação de motocicletas e o efeito foi drástico. Não havia alternativa, era hora de começar a produzir motocicletas no Brasil. A HONDA antecipou seu projeto e construiu sua fábrica em Manaus (AM). A maior vantagem para a fábrica que se instalava no Brasil era o fato de Manaus ser uma zona franca, ou seja, isso permitia importar equipamentos do Japão de alta tecnologia com custos competitivos em relação aos produzidos no Brasil.
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A HONDA investia no país e apostava no crescimento do mercado. Lançou vários modelos novos: o primeiro foi a CG 125, moto urbana de mecânica simples. Em 1977 já eram fabricadas 34 mil motocicletas no mercado nacional e a HONDA respondia por 79% desse total. No início da década de 80, a produção nacional média anual atingiu 185 mil unidades. Em 1981, foi produzida a primeira motocicleta movida a álcool do mundo, na fábrica de Manaus. No mesmo ano, foi constituído o Consórcio Nacional Honda (CNH), que iniciou suas atividades no país. Foi ainda nessa década que ocorreu o lançamento da moto CB 400. A partir de 1992 começaram as importações de automóveis para o Brasil. A princípio, com a comercialização do HONDA Accord, e em seguida do Accord Wagon, Civic Sedan, Civic CRX, Prelude e o Civic esportivo hatchback. Animada com as perspectivas do mercado brasileiro, a empresa decidiu realizar um sonho antigo: construir uma fábrica de automóveis no terreno que mantinha há mais de 20 anos na cidade de Sumaré.
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No dia 3 de junho de 1996 começaram as obras da nova fábrica, que foi inaugurada em 6 de outubro de 1997, com capacidade para produzir 15 mil unidades do modelo Civic Sedan por ano. Pouco depois, em 2 de março de 1998, foi inaugurado o Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), em Indaiatuba, São Paulo, onde são realizados cursos de formação de Instrutores – para pilotos de motocicletas e quadriciclos, e pilotagem On e Off-road, palestras educativas e test-drives, dirigidos para motociclistas profissionais de órgão públicos e empresas privadas. Ainda neste ano, ocorreu o lançamento da C100 Biz, um dos maiores sucessos da marca e uma das portas de entrada para o segmento de duas rodas do mercado brasileiro. Nessa década a HONDA introduziu no mercado vários modelos de motocicletas como o NX 350 Sahara, CBX 750 F Indy, XL 125 S e a C100 Biz, um dos maiores sucessos da marca e uma das portas de entrada para o segmento de duas rodas do mercado brasileiro. Em 2002, a montadora japonesa além de comemorar a produção de 2.000.000 de unidades do modelo CG125, motocicleta líder do mercado brasileiro em todos os tempos, lançou a sétima geração do modelo CIVIC. A HONDA superou a marca de 12 milhões de motocicletas produzidas no país. O primeiro milhão foi alcançado em 1987.
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Líder em vendas, a HONDA detém atualmente mais de 76% de participação no mercado brasileiro, segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Hoje sua fábrica de Manaus tem capacidade para produzir uma motocicleta a cada oito segundos. Além disso, os modelos CIVIC, CITY e FIT estão entre os mais vendidos em suas categorias no mercado brasileiro.
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A marca no mundo
A HONDA é a segunda maior montadora japonesa, perdendo apenas para a Toyota, sendo a maior produtora de motocicletas do planeta, além de vender mais de 3.3 milhões de veículos anualmente em quase 150 países ao redor do mundo. Hoje a produção de motocicletas é realizada em 32 fábricas distribuídas em 22 países. Há ainda unidades de pesquisa e desenvolvimento localizadas nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Tailândia, China e Índia. Em 2009 a HONDA comercializou 9.6 milhões de motocicletas.
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Você sabia?
● A HONDA é atualmente a sétima maior montadora do planeta e a primeira produtora de motores de força do mundo, com produção anual de 4.7 milhões de unidades.
● A HONDA mantém, no Japão, um dos mais avançados Centros de Testes de Impacto (Crash Test) do mundo. Por contar com uma área coberta de 41 mil metros quadrados, os testes podem ser realizados em qualquer condição climática e reproduzem com fidelidade e precisão os impactos de colisões mais comuns envolvendo veículos de vários tamanhos em diferentes velocidades e direções.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

MARCAS DO MUNDO - MERCEDES-BENZ

Seus automóveis são o sonho de consumo da maioria dos mortais que habitam este planeta, um forte simbolismo representado pela grade do radiador com sua grande estrela prateada no centro. Um MERCEDES-BENZ é destinado a quem tem paixão por automóveis e por todos os valores que a marca agrega. Desempenho, segurança, conforto, requinte, durabilidade e respeito ao meio ambiente consagraram a marca em todo o mundo. E fazem dela, vanguarda na criação e no desenvolvimento de carros de passeio. Antecipando sempre o futuro do automóvel.

A história
Para contar a gloriosa história da marca MERCEDES-BENZ é preciso primeiro entender quem foram os homens responsáveis pelo seu surgimento.
KARL FRIEDRICH BENZ - Nascido em 1844, é considerado o criador do primeiro veículo movido a combustão interna na cidade de Mannhein na Alemanha, onde matinha uma pequena oficina. Isto porque, no dia 29 de janeiro de 1886 ele apresentou o pedido de registro de marca de patente em Berlin para seu triciclo (Patent-Motorwagen) com tração nas rodas traseiras, monocilíndrico, com 984cc de potência e que desenvolvia uma velocidade máxima de 16 km/h. Além disso, o veículo incorporava à época muitas soluções ainda utilizadas nos veículos modernos, como refrigeração à água, ignição elétrica e diferencial. Desde então, este dia é considerado o aniversário oficial do automóvel. O primeiro automóvel de quatro rodas de Benz, o Victoria de 1892, foi também a base para a criação do primeiro ônibus e perua, construídos em 1895. O primeiro automóvel com produção em série foi o Benz Velo. Em 1898 foram usados pneus de borracha no Benz Comfortable e em 1899 no primeiro carro de corrida. A Benz & Cia., não só se tornou a primeira linha de montagem como também a maior do mundo no início do século XX. Em 1903 surge o Benz Parsifal inspirado nos conceitos de design dos automóveis Mercedes de Daimler.

GOTTLIEB DAIMLER - Nascido em 1834, formou-se engenheiro aos 25 anos na Escola Politécnica de Stuttgart. Associou-se ao Sr. Wilhelm Maybach (grande projetista, criador dos clássicos e legendários automóveis Maybach) e produziram em 1885 a primeira motocicleta do mundo. Em 1886, alguns meses após o surgimento do triciclo de Benz, eles construíram a primeira carruagem movida a um motor refrigerado a ar. Em 1890 ele fundou a Daimler Motoren-Gesellschaft (conhecida como DMG). Em 1893 por motivos de rivalidades entre os sócios Daimler e Maybach se desligam da empresa. De volta a empresa em 1895, eles produziram o Phoenix em 1897, primeiro automóvel com motor frontal. Dois anos depois veio o primeiro motor 4 cilindros de 28hp.


O pioneirismo desses homens fez com que colecionassem outras conquistas como a construção do primeiro ônibus, do primeiro caminhão com motor a gasolina e do primeiro caminhão a diesel do mundo.


Em 23 de junho de 1902 o nome MERCEDES é registrado como marca e, pouco depois, em 26 de setembro, estava protegido legalmente. Surgiu de uma referência à Mercedes Jellinek, filha de Emil Jellinek, um comerciante austríaco apaixonado por carros e cliente fiel de Gottlieb Daimler. O nome Mercedes identificava os carros encomendados por Jellinek, um entusiasta do automobilismo e consagrou-se a partir das vitórias obtidas nas pistas. Com a fusão das empresas Daimler-Motoren-Gesellschaft e Benz & Cia., em 1926 uniram-se também as duas marcas: a estrela de três pontas, que identificava os automóveis Mercedes fabricados por Daimler, e a coroa de louros, que caracterizava os de Benz. Surgia assim oficialmente a MERCEDES-BENZ. As duas primeiras criações de Daimler-Benz foram os modelos Stuttgart 8/38PS, e o Mannheim 12/55PS. Em 1927 surgiu o primeiro Mercedes-Benz modelo S, de Sportlich (esportivo em alemão), sigla adotada até hoje na Classe S, seguido pelo SS (Super Sport) e SSK (Super Sport Kurz, desenvolvido pelo lendário Ferdinand Porsche) introduzidos em 1928. Foram estes modelos que estabeleceram a reputação luxuosa dos carros MERCEDES-BENZ. Certamente os modelos mais admirados e desejados dessa época foram os modelos 380, 500K e 540K surgidos respectivamente em 1933, 1934 e 1936.


Em 1943 a produção de automóveis e utilitários para a guerra foi privilegiada em detrimento da produção dos carros de passeio. Trabalhadores forçados foram também utilizados em diversas fábricas da Daimler-Benz AG. A fábrica de Sindelfingen foi bombardeada em 18 de julho de 1944. Foram destruídos quase 80% dos prédios e instalações, além de 50% das máquinas existentes. A fábrica foi atingida por aproximadamente 20.000 explosivos e bombas incendiárias. Em 1945 a fábrica foi totalmente reconstruída tendo em vista as novas tendências de design e modernização dos automóveis para os próximos anos. Logo após o fim da Segunda Grande Guerra, em 1946, Daimler-Benz reiniciou a fabricação de seus automóveis. O modelo inaugural do pós-guerra foi o 170, um automóvel idêntico ao do ano de 1936 com algumas pequenas revisões. Nesta época a economia alemã estava se recompondo e necessitava de automóveis populares e econômicos. O modelo tinha um desempenho adequado com um motor 4 cilindros em linha. Por volta de 1950 a MERCEDES-BENZ estava produzindo aproximadamente 800 carros por semana. Com a recuperação da economia alemã, novos modelos mais potentes eram desejados pelos consumidores. Assim surgem em 1951 os modelos, 220, 300 e 300S.


Em 1953 foi lançado o modelo 180, conhecido no mundo como Mercedes Ponton. Os seus sucessores foram o modelo 190 e o 220S, surgidos em 1956, e o modelo 220SE (que já possuía injeção mecânica de combustível Bosch) em 1958. Os modelos mais cobiçados da década de 50 foram o 300SL cupê, surgido em 1954, roadster (1957) e o 190SL roadster (1955). Com o modelo 300SL cupê a MERCEDES-BENZ retornou às pistas de corridas com vitórias seguidas e importantes. Sendo o primeiro automóvel em produção a ser equipado com injeção mecânica de combustível, recém desenvolvida pela Bosch, o carro era muito rápido e resistente. Em 1960 surgiu uma nova linha de sedãs conhecida como rabo-de-peixe, desenvolvida para atender ao gosto dos consumidores americanos. Para substituir os sedãs da década de 60 surgiram, em 1973 e foram até 1980, os novos W116 sedans ou 280S, 280SE, 350SE, 450SE e 450SEL. Foram construídos para serem os melhores veículos do mundo em sua categoria e realmente o foram.


Para a década de 80 a linha de sedãs de luxo da montadora, os modelos S (ainda não se havia criado o conceito de classes na linha MERCEDES-BENZ) foram totalmente remodelados e seguiram majestosos até a década de 90. Mas a grande revolução da década foi realmente o chassi W201 com os modelos 190E, 190D, 190E 2.3, 190E 2.6. Esse chassi foi o primeiro a ser destinado aos jovens empresários europeus que ainda não possuíam condições financeiras para adquirir os modelos mais luxuosos, porém não abriam mão de ter um MERCEDES-BENZ. A partir de 1994, a MERCEDES-BENZ simplificou o posicionamento dos modelos criando as famosas classes. Classe C (substituindo as 190E), Classe E e Classe S foram criadas. A MERCEDES-BENZ foi a primeira das marcas de luxo a lançar um SUV (sigla em inglês para “veículo utilitário esportivo”) no final da década de 90, inaugurando uma nova geração Off-Road com a Classe M. Em 1998 a empresa comprou a tradicional montadora americana Chrysler, formando a gigante DaimlerChrysler. Porém a união provou, no decorrer dos anos, ser extremamente prejudicial à marca MERCEDES-BENZ, que começou a ter grandes prejuízos financeiros em virtude da burocrática e envelhecida montadora americana. A união entre as duas montadoras viria a acabar no dia 14 de maio de 2007 separando assim as duas empresas.


Durante toda sua história a MERCEDES-BENZ sempre teve um papel fundamental no desenvolvimento de tecnologias que visam dar mais segurança aos automóveis. Muitas das visões inovadoras se tornaram realidades de forma pioneira em automóveis da montadora alemã. Dentre essas inovações estão o sistema antibloqueio de freios ABS (1978), o air-bag (1980) e o programa eletrônico da estabilidade conhecido como ESP® (1995). Hoje em dia, o novo sistema de segurança contra acidentes, batizado de Pre-Safe®System, que prepara o carro e seus ocupantes para a colisão agindo por antecipação para tensionar os cintos de segurança, reposicionando os bancos dianteiros (eletricamente ajustáveis) para uma posição mais favorável, além de fechar o teto solar se houver o risco de capotamento; o detector de sonolência; o monitor de veículo em ponto cego; o detector de movimentos bruscos e muitos outros sistemas de auxílio fazem dos automóveis MERCEDES-BENZ os mais seguros no mundo. Esse papel de pioneirismo que a montadora alemã vem imprimindo no universo automotivo é refletido com mais de 80 mil pedidos de registro de patentes. A marca da estrela de três pontas, em 125 anos de história, não abandonou os princípios de seus fundadores, demonstrando que mantém viva as afirmações: “O amor pela invenção nunca morre” (Carl Benz) e “O melhor ou nada” (Gottlieb Daimler).


A linha do tempo
1930
● Lançamento do GROSSER MERCEDES, ou 770K, um automóvel construído em duas versões, limusines ou carros abertos para paradas ou desfiles.
1954
● Início da utilização do chamado CRASH TEST em sua linha de produção.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ ROADSTER SL. Para quem via pela primeira vez o revolucionário modelo, o tempo parou por alguns segundos. Isso acontece até hoje. A cada nova geração, o modelo unia o charme e a exclusividade que somente um MERCEDES-BENZ era capaz de oferecer.
1955
● Lançamento do lendário super esportivo SLR, equipado com motor de oito cilindros e 2982 cc, capaz de desenvolver até 310 cavalos de potência, e que com apenas 1117 kg atingia uma velocidade superior a 290 km/h. As linhas vigorosas da carroçaria, com o capô alongado, eram complementadas pelos tubos de escape de grande dimensão montados lateralmente, as entradas de ar e as jantes de raios, bem como pelo cockpit elegante, com o pára-brisa panorâmico arredondado. Este modelo ficou conhecido como “Coupé Uhlenhaut” graças ao seu criador. Foi o engenheiro Rudolf Uhlenhaut, na época responsável pelos testes com veículos de passageiros e pela divisão de desenvolvimento dos carros de competição da MERCEDES-BENZ, que o retirou das pistas de corrida para as estradas.
1957
● Lançamento do MERCEDES-BENZ 300SL (conhecido como Asas de Gaivota), um roadster de grande porte na versão conversível. Seu motor era inclinado 50 graus para baixar o capô e poder gerar uma melhor aerodinâmica. Ele também foi o primeiro veículo do mundo a receber injeção de combustível ao invés de carburador. Com apenas 1.858 unidades produzidas até 1963, este conversível é ainda nos dias de hoje um dos modelos mais procurados e valorizados por colecionadores de clássicos do mundo inteiro.
1969
● Lançamento do MERCEDES-BENZ C111, o primeiro modelo da montadora alemã a ser equipado com o motor rotativo inventado por Felix Wankel. O desenho agressivo com portas “asas-de-gaivota” foi obscurecido pelo motor de três rotores, que permitia ao bólido atingir 300 km/h.
1971
● Lançamento do roadster 350SL. Com visual renovado o modelo provou ser o mais longevo da marca alemã com 18 anos de existência. O modelo caracterizou um novo padrão de estilo nos veículos da marca da estrela. A partir do modelo, os grandes faróis verticais que identificavam a marca, deram lugar aos conjuntos retangulares horizontais. Outro ponto que começou a distinguir o modelo além da já tradicional esportividade foi o luxo no acabamento.
1979
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE G, um jipe desenvolvido a partir de versões de automóveis militares com linhas retas que atestavam sua força e poder. O modelo continua em produção até os dias de hoje.
1985
● Lançamento dos novos modelos W124, representados pela 200E, 230E, 300E, 300D, 300TD entre outros, que conquistaram a decisiva opinião de ser os melhores sedãs do mundo entre vários fãs e usuários da tradicional marca alemã.
1989
● Lançamento do MERCEDES-BENZ 500SL, equipado com um motor V8 de 306 cavalos (o mais potente a equipar um MERCEDES-BENZ até a época). Outros destaques deste modelo eram o sistema de suspensão com amortecedores adaptados e a capota com acionamento eletro-hidráulico, que podia ser aberta ou fechada em apenas 30 segundos.
1993
● Lançamento da MERCEDES-BENZ CLASSE C, uma linha de modelos compactos. Recentemente a linha passou por um completo redesenho, sendo a principal mudança os famosos faróis em “oito deitado”. Atualmente ela é oferecida em versão sedã, perua e cupê. A linha utiliza o slogan “C for yourself”.
1995
● Lançamento da MERCEDES-BENZ SPRINTER, um veículo utilitário leve produzido disponível nas versões van, furgão e chassis com cabine. Em 2006 foi introduzida a segunda geração do modelo.
1996
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLK, um conversível com uma sigla que dizia muito sobre sua personalidade: Sport Leicht Kurz ou Esportivo Leve Curto. O modelo foi o primeiro, na história recente, a possuir um mecanismo automático para recolher a capota rígida e guardá-la no porta-malas.
● Lançamento da MERCEDES-BENZ VITO, uma van comercial que atualmente está em sua segunda geração.
1997
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE M, primeiro utilitário esportivo de porte médio construído por uma montadora de automóveis de luxo, que trazia atributos inconfundíveis ligados a aspectos como dinamismo, conforto, luxo e capacidade 4x4. Esta primeira versão vendeu até o ano de 2004 mais de 620 mil unidades.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE A, um monovolume compacto, muito semelhante a uma mini-van. No Brasil foi produzido de 1999 a 2004, na fábrica da montadora em Juiz de Fora, tendo sido substituído pela nova versão importada no ano seguinte. O modelo está disponível em três ou cinco portas.
1998
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE CLK, um esportivo de duas portas de porte médio oferecido nas versões cupê e conversível. O modelo tem um perfil dinâmico e esportivo, valorizado pelas opções de motor V6 e V8, além da vigorosa grade de três lâminas, com a ampla estrela da marca no centro, conferindo imponência ao automóvel. Os faróis duplos garantem a atratividade do moderno design.
2003
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE SLR McLaren, um super esportivo de US$ 1 milhão que mistura os elementos estilísticos do SLR original da década de 50 com detalhes do projeto dos carros de corrida da equipe McLaren Mercedes de Fórmula 1. Toda a plataforma possui um composto de carbono, e o motor foi desenvolvido e ajustado pela AMG. As portas possuem o dispositivo de abertura borboleta (semelhante ao Lamborghini). Essas características permitem ao SLR do século XXI formar uma ponte entre o passado e o futuro, trazendo a mais avançada tecnologia da competição automobilística para as ruas.
2004
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLS, um cupê de médio-grande porte com quatro portas, que tinha como público alvo executivos que exigiam desempenho.
● Lançamento da MERCEDES-BENZ VIANO (também conhecido como CLASSE V), uma van que pode servir para várias propostas de transporte. Recentemente a montadora anunciou o lançamento da Viano Avantgarde Edition 125, uma versão luxuosa da van, com capacidade para 6 pessoas e cheia de itens exclusivos, como poltronas foram individualizadas com forro de couro Lugano, encosto para a cabeça com ajuste de altura, cintos de três pontos e apoio de braços.
2005
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE S, automóvel top de linha da montadora alemã que impressiona não apenas pelo conforto, luxo e prazer ao dirigir, mas também por desempenho, estabilidade e segurança. Equipado com motor V8 de 5,0 litros e três válvulas por cilindro, o modelo alcança 250 km/h, limitados eletronicamente, e acelera de 0 a 100 km/h em 7.2 segundos. O automóvel já está em sua sexta geração, visto que o primeiro modelo S foi lançado em 1951.
● Lançamento, em março, no Salão do Automóvel de Genebra, do MERCEDES-BENZ CLASSE B, uma evolução mais luxuosa do modelo CLASSE A. Um terço do total de veículos vendidos, quase 300 mil, desde seu lançamento, foi absorvido pelo mercado alemão, seguido do italiano, francês e japonês. A versão preferida é a B 180 CDI, movida a diesel.
2006
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE R, um utilitário esportivo crossover com linhas suaves e fluentes ao longo do exclusivo design. O modelo é primeiro MERCEDES-BENZ para 6 pessoas, com bancos individuais em 3 filas, que resultou em um espaço interno generoso, uma motorização potente e um conforto acima das expectativas.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE GL, uma SUV de grande porte que demonstra grande aptidão para circular em estradas e cidades, com uma condução extremamente confortável e um luxo singular. O design deste modelo é uma expressão de solidez, potência e exclusividade. Suas amplas dimensões externas e internas, com destaque para os 7 bancos, sua funcionalidade e seus equipamentos são inéditos.
2007
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLR McLaren Roadster, versão conversível do celebrado super esportivo cupê.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE CL, um luxuoso cupê de grande porte.
2009
● Apresentação oficial do MERCEDES-BENZ BlueZero, um automóvel hibrido que usa uma bateria de ion de lítio de 18 kWh. Sua recarga pode ser feita por meio do motor térmico de 1-litro, de três cilindros, com turbocharger, de 67 cv de potência máxima. A autonomia da bateria, funcionando sem ajuda do motor a gasolina, é de 100 km. Quando os dois propulsores trabalham em conjunto a distância percorrida sobe para 500 km.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLS AMG, uma obra-prima desta divisão da montadora alemã. Toda a ousadia do automóvel é reforçada pelo motor V8 de 514 cv, que acrescenta ainda mais esportividade à condução. As rodas de 19” com desenho exclusivo e a grade dianteira diferenciada transmitem um caráter impactante ao modelo.
2011
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE B F-Cell, um automóvel que tem bom desempenho com emissão zero de poluentes com o uso de hidrogênio como combustível. O modelo é movido quando hidrogênio e ar reagem, sem combustão, produzindo 136 cv no motor elétrico. Inicialmente foram produzidas apenas 200 unidades.


AMG, a criação de um mito
Para quem é apaixonado por carros, as três letrinhas presentes na tampa do porta-malas de alguns dos mais caros e exclusivos modelos da MERCEDES-BENZ não passam despercebidas. Por trás delas há mais de 40 anos de história que cunharam um verdadeiro mito. Oficialmente nascida no dia 1 de junho de 1967, a AMG começou a ser criada três anos antes. Em 1964, quando a MERCEDES-BENZ parou de participar oficialmente das provas de grã-turismo com o modelo 300 SE, dois funcionários da fábrica decidiram continuar atuando, por conta própria, na área esportiva. Apostando na popularidade do modelo entre os pilotos e o público, Hans Werner Aufrecht, que trabalhava na área de testes, e o engenheiro Erhard Melcher, começaram a usar suas horas de folga para preparar motores V8 e V12. Um de seus primeiros projetos foi criar um novo comando de válvulas para o motor do SE, que elevou sua potência de 218 cv para 238 cv. O equipamento logo foi levado para as pistas e, em 1965, um 300 SE equipado com ele, pilotado por Manfred Schiek, venceu dez corridas do Campeonato Alemão.


O sucesso logo levou a um grande número de encomendas e à saída da dupla da empresa. Passando a trabalhar por conta própria, eles uniram suas iniciais A e M, ao G de Grossaspach, local onde haviam obtido sua primeira vitória nas pistas. Indo além da preparação dos motores, a dupla passou a fazer alterações mais profundas em todo o carro e sua primeira criação “assinada” atendia pelo nome de 300 SEL AMG. Sempre usando como base para seus produtos os carros da MERCEDES-BENZ, os dois acumularam uma impressionante série de sucessos tanto nas pistas como no mercado de esportivos para uso nas estradas e ruas. Acabaram, com isso, recebendo o apoio da MERCEDES-BENZ, inicialmente nas competições do campeonato de turismo alemão, DTM, a partir de 1988. A união permitiu também que a AMG pudesse vender seus produtos nas concessionárias da montadora alemã. A partir de 1993, a cooperação tornou-se mais sólida, com o lançamento do C 36 AMG. Com seis cilindros, 3,6 litros e 280 cv, o sedã acelerava até 100 km/h em 6,7 segundos e, para a frustração de muitos, chegava “apenas” a 250 km/h, por ter a velocidade máxima limitada pela fábrica. Finalmente em 1999 as duas empresas se fundem e a AMG passa a ser parte da MERCEDES-BENZ. A abertura do AMG Performance Studio, em 2006, marcou o início de uma nova fase para a MERCEDES-BENZ, que tentava cativar consumidores cada vez mais exigentes oferecendo automóveis praticamente exclusivos.


Um dos últimos modelos desenvolvido pelo estúdio foi o SLK 55 AMG Black Series, que traz o propulsor 5.5l V8 de 400 cv. Vale lembrar que a MERCEDES-BENZ levou ao Salão de Nova York o CL 65 AMG, modelo comemorativo aos 40 anos da tecnologia AMG. Trata-se de um cupê de alta performance, equipado com motor V12 de 612 cavalos de potência. Outra obra-prima recente é o esportivo CLS 63 AMG equipado com o novo motor AMG 5.5 V8 biturbo, de 557 cavalos de potência máxima, com injeção direta de gasolina por jatos dirigidos, cárter totalmente em alumínio e tecnologia de quatro válvulas com ajuste do eixo de comando, inter-resfriamento ar/água e do gerenciamento do gerador. O CLS 63 AMG é o primeiro automóvel do mundo a oferecer faróis com a tecnologia LEDs de alto desempenho de série (que imitam a luz do dia). Hoje em dia a divisão AMG é mais uma fabricante de motores, além de participar do processo de “envenenamento” dos modelos da MERCEDES-BENZ que carregam a mítica insígnia. São produzidos mais de 100 motores por dia, numa unidade fabril de 40 mil metros quadrados e que emprega cerca de 750 funcionários. Para se ter uma idéia, a filosofia da AMG é “um homem, um motor”. Ou seja, em uma placa de titânio do motor, quem foi responsável por sua montagem deixa o nome gravado. Nada mais exclusivo. Além disso, a tendência esportiva aparece em pequenos detalhes do visual. Não existe um pacote de equipamentos pré-determinado para todos os modelos, mas sim um projeto para cada carro, que pode receber ponteiras cromadas, kit aerodinâmico, ser rebaixado etc. O interior também traz itens exclusivos, como o RACETIMER, que cronometra o tempo de um percurso como se o motorista estivesse em uma corrida, e as borboletas para a troca de marchas, que são em alumínio e ficam no volante, como nos carros de Fórmula 1. O sistema AMG SPEED SHIFT, que equipa todos os automóveis da divisão, dá ao motorista a liberdade de escolher entre a condução modo esportivo ou conforto. A suspensão também se adapta à seleção feita. O nome AMG foi herdado de seus proprietários: Hans Werner Aufrecht (A) e seu sócio Erhard Melcher (M). O "G" vem de GroBaspach, terra-natal de Aufrecht.


A nomenclatura de suas obras-primas
A nomenclatura, repleta de letras e números, dos automóveis MERCEDES-BENZ é como se fosse o DNA mais pura de cada linha de carro da marca alemã. Essas nomenclaturas seguem fielmente uma ordem e seus significados uma descrição de cada linha ou modelo de automóvel. Nos primórdios a nomenclatura de cada modelo tinha esse significado:
A numeração
Geralmente correspondiam a cilindrada do motor, como por exemplo: 500 = 5.0 ou 420 = 4.2.
As letrasGeralmente vinham depois da numeração e significavam:
C = Cupê
D = Diesel
E = Einspritzung (Injeção de combustível)
L = Lang - Chassi alongado
S = Sonder (Especial)
SL = Sport Leicht (Sport Light) - Esporte leve
T = Touring (Station Wagon) – Perua

Porém, após o ano de 1994 os modelos de automóveis passaram a serem classificados como Classes.
As letras antecedem à numeração:
A = Kompaktklasse – Classe compacta
B = Kompaktvan – Van compacta
C = Kleinste Stufenheck-Limousine – Sedã notchback pequeno
CL = Coupévarianten-Limousine – Cupê derivado da Classe S
CLC = Coupévarianten-Limousine C-Klass - Cupê derivado da Classe C
CLK = Coupévarianten-Limousine Kompakt - Cupê compacto derivado da Classe E sobre a plataforma da Classe C
CLS = Coupé-ähnliche Limousine Seitenfenster - Cupê similar ao sedã de laterais envidraçadas derivado da Classe E
E = Mittelklasse / Executive – Classe intermediária
G = Geländewagen – Todo terreno
GL = Geländewagen Luxus – Todo terreno luxuoso derivado da Classe M
GLK = Geländewagen Luxus Kompakt - Todo terreno luxuoso compacto derivado da Classe C
ML = Mittelgroß Luxus – Tamanho médio luxuoso
R = Raumlimousine – Sedã espaçoso
S = Spitzenmodelle – Modelo Top de linha
SL = Sport Leicht – Esporte Leve
SLK = Sport, Leich,t Kompakt – Esporte leve compacto
SLR = Sport, Leicht, Rennsport – Esporte leve de competição

Designação interna do tipo de carroceria:
A = Cabriolet – Conversível
C = Coupé
CL = Coupé limousine
R = Roadster (conversível para 2 passageiros)
S = Stationswagen - Touring – Perua
V = Verlängerte Limousine – Sedã versão longa
W = Wagen (Limousine) – Sedã (antigamente também utilizado para Cupês, Peruas e Roadster)
X- SUV = Sports Utility Vehicle (Veículo Utilitário Esportivo)

MotoresM = Motor - à gasolina
OM = Öl Motor - à Diesel

Siglas que definem outras variantes na motorização:
CDI = Common rail Direct Injection - Injeção direta de diesel sob alta pressão
Kompressor = Compressor


As flechas de prata
O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas nas competições automobilísticas. Com carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como asFLECHAS DE PRATA (Silver Arrows). O primeiro destes mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os MERCEDES-BENZ de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputaram, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.


Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a ingressar em uma pista em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às competições com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos. A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss e Karl Kling. Com oito cilindros, 2.982 cm3 de cilindrada, potência de até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prêmio da Suécia. Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as competições depois do trágico acidente ocorrido nas 24 Horas de Le Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81 espectadores. Em 2010, a MERCEDES-BENZ, depois de uma bem sucedida parceria com a tradicional McLaren, que ainda corre com motores da montadora alemã, voltou a ter escuderia própria na Fórmula 1, tendo como pilotos os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg.


O museu
A marca que inventou o automóvel também reinventou o museu do automóvel. No dia 19 de abril de 2006, foi inaugurado na cidade de Stuttgart, na Alemanha, o Novo Museu Mercedes-Benz. Construído em tempo recorde, foram necessários apenas dois anos e meio, o novo museu possui um design arrojado, além de ser o único no mundo que apresenta 120 anos da história da indústria automotiva, desde o seu princípio.


São 160 veículos e mais de 1.500 outros produtos expostos aos visitantes em duas passagens conectadas, que ocupam 16.500 metros quadrados distribuídos em nove andares. Além de apresentar a história da marca MERCEDES-BENZ, o museu também oferece um olhar revelador sobre o futuro. A dualidade do passado e futuro também está presente na arquitetura do prédio, que foi criada no UN Studio dos famosos arquitetos alemães Ben van Berkel e Caroline Bos. O interior do prédio foi modelado com a estrutura da espiral do DNA, que carrega os genes humanos, para ilustrar a filosofia original da marca MERCEDES-BENZ: a invenção contínua de coisas completamente novas para manter a mobilidade, desde a invenção do automóvel até a visão orientada para o futuro sobre a dirigibilidade livre de acidentes. Em pelo menos duas horas de passeio pelo museu, os visitantes podem acompanhar os 120 anos da história do automóvel como uma jornada pelo tempo. Um elevador leva os visitantes até o andar mais alto do museu, de onde saem duas rotas em espiral, metaforicamente representando a genética da marca, para que possam descer por nove andares. Pela primeira rota, há sete “Salas Lendárias” que contam a história da marca em ordem cronológica.


Uma novidade: o museu também documenta os mais de 100 anos de história de veículos comerciais da empresa. Os visitantes podem trocar de rota a qualquer momento. Ambas terminam na curva “Flechas de Prata - Corridas e Recordes”, onde estão expostas as lendárias MERCEDES-BENZ que marcaram época nas pistas de competições. Nesta área, também são exibidos trechos de filmes de corridas históricas. Pertences de famosos pilotos de corrida, dois simuladores e um workshop de corrida oferecem aos visitantes uma oportunidade de ingressarem no fascinante mundo das competições.


A exposição “A Fascinação da Tecnologia”, que pode ser acessada individualmente, ocupa uma posição especial. Exibida num contexto altamente sofisticado, ela proporciona conhecer o dia-a-dia de trabalho dos engenheiros de desenvolvimento da MERCEDES-BENZ, e, portanto, observar o futuro do automóvel. As “Salas de Coleção” mostram a variedade de veículos MERCEDES-BENZ de acordo com tópicos. Estes tópicos vão desde o transporte por ônibus, táxi e automóveis até o transporte de mercadorias e distribuição, passando pela “Galeria de Ajudantes” em combate à incêndios, serviços de emergência e operações municipais até veículos VIPs e, finalmente, a“Galeria de Heróis” - um número incontável de veículos altamente eficientes que continuam a realizar suas atividades pelo mundo. Nestas salas o visitante pode apreciar exposições como o ônibus Mercedes-Benz O 305; o famoso “Millipede” - o caminhão pesado LP 333; o veículo de combate à incêndio LF 3500 ou o “Papamóvel” usado pelo Papa João Paulo II. São veículos que têm uma história própria e, em alguns casos, também ajudaram a escrever a história.


Também estão disponíveis aos visitantes um restaurante, um café e várias lojas. Uma ligação direta com o Centro Mercedes-Benz também possibilita uma transição da lendária MERCEDES-BENZ desde os modelos clássicos até a atual linha de produtos. Em 2011, para comemorar a data dos 125 anos da MERCEDES-BENZ o museu organiza uma exposição especial intitulada“Como tudo começou”, que apresenta documentos originais sobre Karl Benz e Gottlieb Daimler.


A Mercedes-Benz além dos automóveis
A MERCEDES-BENZ, que para muitos significa o luxo sobre rodas, também assina uma linha de bicicletas (Road, Fitness e Mountain) voltada aos fãs da marca da estrela de três pontas, que podem ser equipadas com acessórios especiais e exclusivos como bombas, descansos laterais, bagageiros, computadores (possui um sensor que monitora a velocidade e a cadência de pedalada e comanda automaticamente o câmbio, que também pode ser controlado manualmente) e racks de teto. Além disso, a marca alemã possui uma linha moderna e avançada de bicicletas dobráveis. As bicicletas são vendidas na Alemanha, Austrália e Rússia.


Recentemente, em 2010, a montadora alemã se uniu a Eurocopter para apresentar oficialmente o fruto dessa parceria: o luxuoso helicóptero EC 145 Mercedes-Benz Style. O modelo, uma edição especial, tem capacidade para até 8 passageiros, pode chegar a uma velocidade máxima de 270 Km/h e foi concebido através de um projeto liderado pelo Estúdio de Design Avançado da Mercedes-Benz, localizado na cidade italiana de Como. A espaçosa cabine do EC-145 permitiu que os projetistas da MRECEDES-BENZ criassem um novo conceito de acabamento interior, totalmente inspirado na linha de automóveis da Classe R da fabricante alemã.


Os estofamentos estão disponíveis em materiais de luxo e numa gama de opções de cores, além da escolha de elegantes padrões madeirados aplicados em detalhes. Três compartimentos multifuncionais oferecem caixa refrigerada, apoio para os copos, mesa, monitor e DVD player incorporados, juntamente com espaços extras oferecidos em gavetas. Um parede divisória com janelas separa a cabine do piloto, ambientada com o padrão de iluminação utilizada nos veículos MERCEDES-BENZ das Classes E e S. Uma área de armazenamento multifuncional também foi incluída na parte posterior da cabine, oferecendo um compartimento de bagagem com numerosos pontos de fixação no piso e nas paredes para fixar as malas, tacos de golfe e outros artigos maiores.


Campanhas que fizeram história
Se existe um filme comercial marcante esse é “Watering Can”, criado pela agência Springer & Jacoby de Hamburgo para a marca alemã. MERCEDES-BENZ, conhecida por “Estrela de Stuttgart”, prima em sua comunicação por não abrir mão do estilo. Enquanto a maioria das marcas prefere utilizar em sua comunicação informações como desempenho, inovações, design e outras características do produto, a MERCEDES-BENZ tem uma forte tendência de mostrar o status, o quão seus automóveis são desejados. O filme reúne ingredientes que com certeza fazem dele inesquecível. O produto em questão é a MERCEDES-BENZ CLK, um automóvel de preço elevado, tendo como público alvo homens acima de 45 anos, paternais e que não abrem mão de estilo e status. O roteiro começa com um pequeno menino acordando cedo, pegando seu carrinho de brinquedo, uma miniatura de uma CLK, e um regador, e indo até o jardim, onde cava um buraco em um canteiro de rosas vermelhas. Depois de enterrá-lo e regá-lo, um antecipado sorriso e um olhar para a garagem onde está estacionado um verdadeiro CLK, revelam o porque de tudo aquilo. A trilha sonora com a música “For me Formidable” cantada por Charles Aznavour, faz com que o comercial seja ainda melhor. Clique no ícone abaixo para assistir.




A evolução visual
O mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler, fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações. Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros, pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em 1933 e desde então se mantém praticamente inalterada.

Os slogans
The best or nothing. (2010)
Unlike any other. (2008)
Mercedes-Benz. The Future of the Automobile.
Engineered to move the human spirit.


Dados corporativos
● Origem: Alemanha
● Fundação: 29 de janeiro de 1886
● Fundador: Karl Benz, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach
● Sede mundial: Stuttgart, Alemanha
● Proprietário da marca: Daimler AG
● Capital aberto: Sim
● Chairman & CEO: Dieter Zetsche
● Faturamento: €97.8 bilhões (2010)
● Lucro: €4.5 bilhões (2010)
● Valor de mercado: €54.4 bilhões (abril/2011)
● Valor da marca: US$ 25.179 bilhões (2010)
● Fábricas principais: 30
● Vendas globais (automóveis): 1.178.300 unidades (2010)
● Presença global: 180 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Alemanha, Estados Unidos, China e Reino Unido
● Funcionários: 260.100
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis, caminhões, vans, ônibus e motores
● Principais concorrentes: BMW, Audi, Infiniti e Lexus
● Marcas: Mercedes-Benz, Smart, Maybach e Freightliner
● Ícones: A estrela de três pontas
● Slogan: The best or nothing.
● Website: www.mercedes-benz.com

O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MERCEDES-BENZ está avaliada emUS$ 25.179 bilhões, ocupando a posição de número 12 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

A marca no Brasil
Exatamente no dia 7 de outubro de 1953 ocorreu a fundação oficial da subsidiária da MERCEDES-BENZ no Brasil, que teve como primeiro presidente Alfred Jurzykowski. Quase três anos depois, em 28 de setembro de 1956 teve início efetivo da indústria automobilística brasileira com a inauguração oficial da fábrica da MERCEDES-BENZ em São Bernardo do Campo (São Paulo). O primeiro caminhão a diesel MERCEDES-BENZ fabricado no Brasil, conhecido como L-312 e apelidado de “torpedo” devido à forma característica do cofre do motor, surgiu nesse mesmo ano. Em 1958, o pioneiro O-321 H trouxe para o Brasil um conceito inovador em transporte coletivo: os ônibus de fabricação integral, conhecidos como monoblocos. Nos anos seguintes a MERCEDES-BENZ lançou no mercado produtos inovadores como o primeiro caminhão com tração total, chamado de LAP 321, em 1960; o caminhão L/LK/LS 1111, com cabines semi-avançadas, em 1964; o caminhão L 1113, modelo mais vendido no mercado brasileiro até hoje, com mais de 200.000 unidades, em 1970; e o caminhão leve L 608 D, apelidado de “Mercedinho”, primeiro caminhão leve a diesel do Brasil, em 1974.


A unidade de Campinas foi inaugurada em 1979, voltada à fabricação de ônibus, as no final de 2000, deixou de ser uma unidade de produção e, atualmente, reúne as atividades de assistência técnica, pós-venda, comercialização de peças, treinamento e desenvolvimento da rede de concessionários. No final da década de 90, em 1999, a empresa passou a produzir no Brasil o carro MERCEDES-BENZ CLASSE A. Outro fato marcante ocorrido nesta época aconteceu em 18 de janeiro de 2001, quando saiu da linha de produção a primeira MERCEDES-BENZ classe C para cliente, montada na unidade de Juiz de Fora. Instalada há mais de 50 anos no Brasil, a empresa possui atualmente 3 fábricas (São Bernardo do Campo, Campinas e Juiz de Fora) empregando mais de 13 mil pessoas. A fábrica de Juiz de Fora, inaugurada em 1999, foi pioneira na adoção de novas técnicas de produção, organização e trabalho em equipe, atingindo um dos mais altos padrões de qualidade entre todas as unidades de automóveis da marca MERCEDES-BENZ no mundo e, é vista como uma das mais modernas da indústria automobilística da América Latina. O Brasil é o terceiro maior mercado de caminhões da MERCEDES-BENZ no mundo, comercializando em 2010 mais de 44.000 unidades; e o maior no segmento de ônibus, que em 2010 contribuiu com mais de 15.500 unidades em suas vendas globais. A MERCEDES-BENZ do Brasil já comercializou mais de 1.66 milhões de veículos comerciais ao longo de sua história no país.


A marca no mundo
Lançadora de tendências tecnológicas, hoje a MERCEDES-BENZ oferece onze séries de automóveis, compreendendo 109 versões de modelos que englobam praticamente todos os segmentos. A abrangência da gama de produtos é uma das principais razões pela qual foram vendidos, em 2010, 1.178.300 automóveis da marca, gerando um faturamento de €53.4 bilhões. A marca tem hoje aproximadamente 6.4 milhões de clientes, proprietários de aproximadamente 10 milhões de automóveis. Os maiores mercados da marca alemã são Alemanha, Estados Unidos, China, Reino Unido, Itália e França. Além de produzir automóveis de passeio, a empresa alemã fabrica também motores para aviões, caminhões (em 2010 vendeu 355.300 unidades), vans comerciais (224.200 unidades foram comercializadas em 2010) e ônibus (com vendas de 39.100 unidades em 2010). Atualmente fabrica também protótipos de motores para a equipe de Fórmula 1 da McLaren e da Force India, além de manter sua própria equipe na principal competição do automobilismo mundial.

Você sabia?
● Para vender carros que chegam a custar R$ 2 milhões, a empresa submete seus vendedores a um rígido programa de treinamento. Todos recebem orientações básicas sobre mecânica, comportamento do consumidor, etiqueta e cultura geral. São três fases de instrução, com intervalo de seis meses entre elas. As aulas são ministradas por professores formados na matriz.
● As peças (principalmente chaves, motores, suspensões, etc.) produzidas pela marca alemã são únicas e difíceis de serem ilegalmente copiadas.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Portal Mercedes-Benz Brasil (www.portalmercedes.com), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).