“O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa! É a poupança Bamerindus... Dus, dus, dus!”. Se não lembra, assista ao comercial para refrescar a memória. Deu-se mal em 1994 e integrou o Proer, mesmo programa criado pelo governo para evitar que houvesse uma tragédia econômica no Brasil naquela época. Foi parar nas mãos do HSBC em 1997, depois de ter sido vendido por R$ 1, uma quantia simbólica.Avelino Antônio Vieira, nascido em Tomazina, interior do Paraná e ex-vendedor e ex-escriturário de seção bancaria (representação de bancos em pequenas cidades), após concluir o curso de contabilidade na capital paranaense, retorna para sua cidade e abre sua seção bancária.
Em 1929, em plena crise mundial , Avelino resolveu fundar, em Tomazina, uma empresa bancária, e para isto associa-se a alguns amigos e cria a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná (BPA). Em 1944 o BPA foi incorporado ao Banco Comercial do Paraná, do qual Avelino tornou-se diretor comercial. Em 1951 Avelino Vieira assumiu o controle do Banco Meridional da Produção (com apenas quatro agências) e mudou sua razão social para Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA. Em abril de 1971 esta denominação foi alterada e assim o Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA transformou-se no Banco Bamerindus do Brasil SA, uma das maiores instituições bancárias da América do Sul durante as décadas de 1970 e 1980, entrando em crise e colapso nos anos 1990
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